quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

E tudo será acrescentado!



“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”. Mateus 6:33
Quero trazer aos amados irmãos nesse dia uma mensagem de consolo, esperança e fé, mas também doutrinária e de disciplina. Graças a Deus por sermos cristãos! Fomos chamados por Cristo – através de Sua graça – ao arrependimento e a fé, fomos comprados por bom preço, perdoados de nossos pecados e transformados em novas criaturas e, tudo isso, absolutamente pela graça de Deus.
 Nos tornamos forasteiros e peregrinos nessa terra! Eu, juntamente com você, que professamos a mesma fé, estamos apenas de passagem nesse mundo, esperando a bem-aventurada aparição de Cristo, que finalmente nos levará para a glória: o que acredito esperarmos ardentemente.
Mas o fato é que até que isso ocorra pode levar um tempo, de maneira que necessitaremos aguardar a consumação dos séculos, convivendo na esfera terrena, ou seja, o fato de no futuro sermos cidadãos dos céus não nos priva de, no presente, sermos cidadãos da terra. Isso quer dizer que somos pessoas normais: ficamos doentes, temos dívidas, crises familiares e somos sujeitos aos desastres naturais como todos os homens. Nós também temos nossas necessidades básicas e diárias, e até mesmo aquelas urgências que fogem do nosso poder, como situações totalmente insolúveis, que dependem de um milagre – e somente um milagre as pode resolver!
Eu gostaria de dizer a você que Deus pode trazer solução a tais problemas. Ele pode suprir nossas necessidades, mesmo as mínimas e mais insignificantes, e até milagres podem ser operados em sua vida. Porém eu quero te ajudar a compreender como isso funciona.
Vejo hoje dezenas e centenas de cristãos que estão há anos e até décadas na Igreja do Senhor e sempre estão sofrendo embaraços: vivem doentes, endividados, com seus lares divididos, não alcançam progresso espiritual, não conseguem desempenhar um ministério e sofrem profunda derrota contra o pecado. Por que isso ocorre, mesmo que sejam frequentadores assíduos dos cultos?
Existe uma razão para isso: Deus, quando abençoa uma pessoa, seja qual for a benção – mínima ou até um milagre – opera tudo pela Sua graça. O simples respirar é uma dádiva da graça de Deus, não é mérito nosso. Mas para que essa graça nos alcance, Deus mesmo estabeleceu princípios para o homem se submeter, acatar e obedecer. Quando o homem assim faz, essa graça é operada.
No texto citado de Mateus 6.33 isso está bem claro. Jesus começou falando sobre a solicitude da vida, explanando nesse texto todas as necessidades cotidianas que os homens possuem: comida, vestimentas, remédios, e isso também compreende trabalho, enfermidades, bênçãos e milagres – que para Ele são apenas detalhes de nossa vida.
O próprio Deus é quem diz para não andarmos ansiosos quanto a essas coisas, ou seja, não darmos tanta ênfase, porque essas coisas facilmente podem ser acrescentadas por Seu poder. Ele está dizendo que todas – eu disse todas – as nossas necessidades podem ser supridas por Deus, mas no versículo 33 Ele ensinou o princípio fundamental para que isso ocorra, que é: “Buscai em primeiro lugar o reino de Deus, e a Sua justiça (…)”.
Para que tenhamos as respostas de oração, para que as coisas nos sejam acrescentadas, para que milagres ocorram em nossa vida, temos que buscar em primeiro lugar o Seu reino, isto é, dar prioridade em fazer a vontade de Deus. Procurar viver e trabalhar de modo a observar diligentemente os preceitos de Deus, que são revelados na Palavra. Esse é o dever de todo cristão: viver com os olhos e o coração voltados para a eternidade, aplicar cada conceito bíblico em nossa vida diária, enfim, fazer tudo que compreende buscar em primeiro lugar o reino de Deus.
Como eu posso fazer isso na prática?
Você deve conhecer a vontade de Deus (“seu Reino e sua Justiça”), através do conhecimento das Escrituras. Uma vez conhecendo essa vontade, você deve aplica-la em cada área de sua vida. Por exemplo: saber o que Deus exige de um pai cristão e aplicar isso. Saber o que ele exige de uma esposa cristã e aplicar isso. Saber como me vestir, falar, me posturar na sociedade, saber o que devo pensar, como devo usar meu dinheiro, como lidar com os meus inimigos e aplicar detalhadamente isso na minha vida à luz das Escrituras. Também saber como me posicionar diante de Deus como cristão, tendo temor, reverência a Deus, fazendo ou deixando de fazer tudo para Sua glória. Assim fazendo, estarei buscando em primeiro lugar Seu Reino e a Sua justiça.
Esse é o nosso dever, ou pelo menos deveria ser. Aquilo que consome nosso coração, sem imposição ou esperar algo em troca – como uma barganha – mas por amor a um Deus que por mim tudo executa!
Portanto, o que ocorre com um cristão que procura e busca em primeiro lugar o Reino de Deus? Aqueles “detalhes” que Cristo pronunciou anteriormente – que são as nossas necessidades diárias, que tanto nos afligem – nos são automaticamente acrescentadas.É como costumo dizer: as bênçãos de Deus não são resultado de campanhas ou de implorarmos a Deus, mas são frutos colhidos de uma vida obediente. Como está escrito no Salmo 37.4: “Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração”.
Esses são os princípios que o Senhor estabeleceu para sermos abençoados, termos livramentos e vermos a operação Dele em situações irreversíveis. Parecem ser simples, não é? Mas é exatamente isso!
Dirijo-me agora a você que está passando tantas necessidades e dificuldades – mesmo estando dentro da casa de Deus – quero dizer que isso não é suficiente: ser batizado, tomar Ceia ou mesmo participar de cultos poderosíssimos. De fato isso não resultará em muita coisa. Você precisa obedecer a Palavra de Deus e os princípios que Ele estabeleceu para as bênçãos Dele te alcançarem.
Para que isso ocorra, o princípio que te ensino hoje é: busque em primeiro lugar – de todo seu coração, detalhadamente – o Reino de Deus e tudo que concerne a Ele, assim você estará fazendo a vontade de Deus e, no Seu tempo, debaixo da soberania de Deus, cada necessidade sua será suprida, em glória, por Cristo Jesus (Fp 4.19).

Por: Pr. Paulo Junior
fonte: http://defesadoevangelho.com.br/newspost/e-tudo-te-sera-acrescentado-paulo-junior/#more-1434

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Facebook vs. Oração.


Com vergonha de DEUS.


(…) Meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face (…). Esdras 9.6
Estimado leitor, é com grande prazer que vos escrevo mais uma vez, na intenção de adverti-lo e abrir seus olhos.
Estamos vivendo dias escuros e sombrios: os perigos nos rondam por todos os lados, inseguranças e incertezas nos apavoram; a sociedade pós-moderna, com sua imprevisibilidade, nos espanta; o governo e sua indiferença nos causa pavor; a cristandade naufraga em um caos espiritual e teológico, nos deixando quase sem esperança. Entretanto a vida continua, devemos em detrimento a tudo isso, continuar firmes “olhando para o autor e consumado da fé” (Hb 12.2).
Creio ser urgente e oportuno falar de algo que está latente no coração de muitos: apesar de cristãos, não estamos imunes aos combates e intempéries da vida, que trazem aflições, dores e apertos no coração, que vão de problemas no casamento a crises financeiras e ministeriais, bem como tantas outras áreas, nos deixando perturbados.
Mesmo diante desse quadro, hoje quero escrever sobre um assunto que talvez não seja muito comentado – mas que a maioria de nós vivencia – quero falar para aqueles que “estão em falta com Deus”, que estão aflitos e com o coração apertado por causa de Deus, me dirijo àqueles que estão com vergonha de Deus! Pois, é exatamente isso que Esdras enfaticamente retrata nesse versículo.
Essa declaração de Esdras foi feita após o exilio babilônico. Os judeus haviam retornado a Israel depois de décadas de cativeiro na Babilônia. O objetivo deles era a reconstrução do Templo bem como dos muros da cidade sob a égide de Esdras e Neemias. Eles deveriam também restaurar o sacerdócio, o culto ao Senhor e a observância da Lei, trazendo assim paz e harmonia à nação.
Porém, não foi bem isso que aconteceu: eles estavam negligenciando todos esses afazeres, desprezando a Lei, retardando a reconstrução do Templo, promovendo casamentos mistos (com mulheres não judias), enfim, estavam andando em total desacordo com a vontade de Deus, ignorando assim o próprio Deus!
É nesse cenário que aparece Esdras, um dos seus líderes, que apesar de não participar diretamente desses pecados, fazia parte dessa nação, eram seus familiares, por isso Esdras se pronuncia – diante de Deus – em oração representando o seu povo e a si próprio dizendo: Meu Deus!  Estou confuso e envergonhado, para levantar a ti a minha face…
Por causa daquelas inúmeras transgressões – que o seu povo havia cometido – Esdras estava profundamente envergonhado e não conseguia nem levantar a cabeça diante de Deus!
É disso que trata esse devocional. Esse é – para mim – o maior fardo que um homem pode ter no coração, a maior angústia da alma, o terrível dilema da mente: “estar em falta com Deus”!
Acredito sinceramente que muitos de nós estamos vivendo essa realidade: quantos erros temos cometido? Quantas faltas, pecados, rebeldias, desleixo e omissão nas coisas de Deus e para com o próprio Deus temos cometido? O que nos leva a uma profunda vergonha. Por tudo isso nos tornamos como Esdras, são tantas decepções que damos a Deus, que não conseguimos levantar o próprio rosto para os céus.
Assim como um filho que sempre dá desgosto para o seu pai, tirando notas baixas na escola, desobedecendo à ordens simples, desonrando-o em público e não respeitando o investimento que o pai faz. Assim nós temos feito com o nosso Deus e Pai – e como dói e constrange saber isso. Esse era o sentimento de Esdras ao ver aquela situação e o caos que se tornou Israel.
Veja irmão, a mesma coisa está acontecendo conosco! No que estamos nos tornando? Por quais caminhos temos andado? Estamos deixando nosso primeiro amor, o zelo pela casa de Deus, a santidade e o temor a Deus. A preguiça tem sido nossa marca, vivemos num tempo de indiferença espiritual, frieza e descaso para com a santa palavra de Deus! Por causa disso tudo, quando chega a hora da oração – o momento da comunhão com Deus e de estar a sós com Ele – o corar do rosto é o que ocorre, pois inevitavelmente diante Dele ficamos envergonhados pelo que estamos fazendo!
Como dói olhar para trás e ver o rastro desastroso que estamos deixando e concluirmos que temos sido filhos desgostosos ao nosso Pai!
Veja o quanto Deus investiu em nós, do que estamos nos queixando? O que nós temos a dizer a Deus, a não ser expressar nossa eterna gratidão? O simples fato – se é que posso chamar de simples – de ter nos salvado, não é suficiente? Cobriu-nos com sua Graça e Misericórdia, nos abençoou com tantas bênçãos celestes, nos concedeu a dádiva de pregar o seu santo Evangelho, nos amou com eterno amor, nos chamou de filhos, depositando em nós tamanha confiança!
É por isso que ficamos com vergonha: é a vergonha de Davi, quando foi repreendido por Natan. Quanto Deus fez por Davi? Quanto demonstrou amor, graça e misericórdia, e Davi, retribuiu com tanta lambança! Atente no estado que Davi estava quando escreveu o Salmo 51: ele estava profundamente envergonhado pelo que fizera com Deus.
Sansão foi coberto de poder e confiança ao ser levado ao ofício de juiz – com poderes nunca vistos até hoje – mas veja o que Sansão fez, os delitos hediondos que cometeu! Lá estava Sansão – na cela dos filisteus – cego, preso, sem forças e com muita, muita vergonha de Deus.
Pedro – um dos discípulos mais próximos de Jesus – tinha intimidade, foi tratado com tanto carinho, respeito e zelo por seu Mestre – tanto que foi-lhe conferido um grande chamado – e o que ele fez? Negou o seu Senhor três vezes! Depois a Bíblia diz que ele chorou amargamente. Aquele era o choro da vergonha por ter decepcionado tanto o seu Senhor.
E assim também temos feito uma bateria de violações contra Deus!
Nós sabemos que Deus é perfeito e eterno – mas bem no fundo, pelo bom senso que possuímos – dizemos: “Deus não merece isso que estou fazendo, que desgosto estou dando a Ele, que tolo e estúpido tenho sido. Meu Deus! Quanta falha. Tenho vergonha de dirigir minhas apalavras ao Senhor, tenho vergonha de fazer qualquer oração diante da Sua santidade, não consigo nem levantar minha cabeça, tem misericórdia de mim”!
Na verdade, o que estou tentando lhe dizer, é que nós fazemos como o filho pródigo: passamos uma fase da vida sem dar contas do lamaçal que estamos envolvidos – passando muitos dias, meses e até anos – convivendo nesse estado precário, sem nos darmos conta do mesmo, mas, de súbito, somos tomados por um choque de realidade: onde estou? O que estou fazendo? Aonde isso vai parar? Então, um profundo pesar vem ao nosso coração!
Tenho convicção que o remédio para tudo isso é o arrependimento sincero e recorrermos a Deus através de muita oração!
“Ah Deus! perdoe-nos por fazer tanto contra o Senhor, nos perdoe no mais profundo do nosso coração. Não é nossa causa que está em jogo e sim a Sua, não é o nosso nome, o nosso reino, a nossa reputação, e sim os Sua! Quanta omissão da nossa parte, quantos crimes feitos contra o Senhor, quanto desleixo!

Senhor, estamos quebrantados, consternados, arrependidos, nos perdoe segundo a multidão das Suas misericórdias e, se os teus servos tem achado graça aos Seus olhos, nos dê mais uma chance, mais uma oportunidade de te honrar novamente. Nos dê também os recursos necessários para que isso aconteça, renove as nossas forcas, nossa esperança, nossa fé, levante nossa cabeça porque nem isso conseguimos fazer… Para que assim honremos o Seu precioso Nome e não venhamos mais depreciá-Lo.

Tire nossa vergonha, ó Deus, para que de novo tenhamos a alegria da sua salvação. Em nome do teu Filho Jesus, te peço todas essas coisas. Amém”!
Por: Pr. Paulo Junior
fonte: http://defesadoevangelho.com.br/newspost/com-vergonha-de-deus-paulo-junior-mensagem-do-dia/#more-1799

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

DEUS é SANTO!


( …) nem os céus são puros aos seus olhos. Jó 15.15
Escrever aos amados leitores nem sempre é tarefa fácil, pois considero uma arte e um dom fazer “o importante se tornar interessante”. Que Deus me ajude a conseguir fazer tal coisa.
Não é segredo nem novidade para muitos que essa geração de cristãos tem estado extremamente aquém do Evangelho verdadeiro. Contudo para se saber as razões e o “porquê” disso, é necessária uma leitura teológica e espiritual de nossa parte. Tem-se feito muitas especulações a esse respeito, mas creio que a ignorância do conhecimento de Deus é uma das maiores causas desse “cristianismo não evangélico” atual. Entendendo assim, anseio transmitir ao seu coração algo a respeito do Senhor nosso Deus, e de Sua natureza.
Sinto-me desafiado, pois creio ser uma tarefa dificílima escrever algo sobre um ser que supera – em muito, e em absoluto – nossa limitada capacidade de compreensão. Tampouco quero presumir por Deus, pois se assim fizer não acrescentarei nada mais que declarações vagas e infundadas. Tenho visto muitos cometerem erros ao tentar conjecturar ou mesmo, através de estudos minuciosos, acharem que podem pensar por Deus. Que o Senhor me guarde de fazer o mesmo.
Pretendo falar sobre essa declaração bombástica extraída do livro de Jó: a santidade de Deus. Talvez seja o atributo que mais defina o caráter de Deus: Sua santidade. 
A qualidade de ser santo, incomparável, inatingível, inimaginável, absoluto, inexpugnável, eterno, infinito em glória e poder, excelso, augusto, incomensurável, em fim, Deus é santo!
Todavia, a declaração de Jó 15.15 eleva essa santidade de Deus em um grau que certamente não temos condições de compreender, pois o texto diz que: “nem o céus são puros aos seus olhos”, isto é, nem o céu é santo o suficiente para Ele! Isso posiciona Deus e Sua santidade em uma esfera tão elevada, que nossa mente e coração não podem assimilar ou suportar tal ciência.
Nada criado se equivale à santidade de Deus, nem mesmo o próprio céu! Uma declaração semelhante feita por Salomão nos deixa ainda mais perplexos quanto à glória e a santidade de Deus: “Mas, na verdade, habitaria Deus na terra? Eis que os céus, e até o céu dos céus, não te poderiam conter (…)” (1Re 8.27).
Nem o céu dos céus, nem a habitação de Deus com seus santos anjos, arcanjos, querubins, serafins, é santa o suficiente para conter a Santidade e a Glória de Deus! Estou tentando te mostrar nessas linhas escritas, que Deus é um ser tão santo – mas tão santo – que nem mesmo aquilo que Ele criou com a máxima perfeição pode se equivaler à Sua santidade.
Confesso que ao mesmo tempo em que isso é maravilhoso é também assustador, chocante e até aterrorizante, saber que Deus é tão santo assim!
Mas você pode perguntar: o que há de assustador em saber que Deus é santo?
É assustador, porque podemos ter uma ideia da dimensão e da extensão das nossas ofensas proferidas a esse Deus santo! Nossas ofensas, delitos, transgressões e pecados atacam diretamente a Sua santidade, e se tornam muito mais graves e profundos do que imaginamos. Temos ofendido um Deus santo, ignorado Seus valores, atributos, agimos com desdém, temos colocado Ele em uma posição humana, amando assim mais a criatura do que o criador (Rm 1.25).
Não respeitamos Sua onipresença, aliás, você sabe o que isso quer dizer? Significa que Deus está em todo lugar e em todo momento contemplando tudo e todos, inclusive nossos pensamentos. Pense: todas as nossas ações profanas e reprováveis são feitas diante dos seus olhos, na sua própria presença! Já pensou nisso alguma vez?
Não o temos honrado como Lhe é devido, não temos tributado a glória que Lhe é devida, não temos tido zelo pelo Seu nome e Sua santidade, como Jesus nos ensinou: “santificado seja o seu nome” (Mt 6.9). Eu estou dizendo diretamente da Sua Pessoa! Deus não é uma coisa ou um ser abstrato, Ele tem personalidade, atributos, caráter, vontade, um reino celeste, Dele vêm leis e ordens a serem obedecidas, quando é que vamos acordar pra isso?
A grande verdade é que a maioria das coisas que fazemos, não é tendo em mente e como fim a santidade de Deus, melhor dizendo: Deus é quase a última pessoa que pensamos quando estamos envolvidos na rotina da nossa vida. Não há qualquer preocupação com a Sua pessoa, se Ele está sendo ofendido ou esquecido o se a Sua santidade está sendo zelada ou não! Nem sequer sabemos que estamos a ofendê-Lo e muito menos temos noção da envergadura de tal ofensa! Talvez esse seja o maior pecado da humanidade: a ignorância De Deus!
 E mais, vocês da classe acadêmica e intelectualizada, tem feito de Deus nada mais que um objeto de estudo, com o intuito de defenderem suas teses e teorias. Quando deveriam estar gravando seus nomes nos corredores dos céus, esforçam-se por inscrevê-los apenas nos anais do saber!
No entanto, o pior não é isso! Tal maneira de viver traz consequências severas e gravíssimas, pois quando cometemos delitos na Terra, por exemplo, furtos, roubos, calúnias, homicídios, esses diversos delitos são punidos de conformidade com a gravidade dos mesmos, contudo a punição é aqui na Terra e, por certo período de tempo, e toda essa sanção e pena é justa de acordo com nossas leis.
Agora as ofensas que estão aqui em questão não foram feitas a um homem mortal, a uma repartição humana, a um animal ou meio ambiente, nem mesmo a um cristão piedoso. As ofensas que tratamos aqui foram e são feitas contra um Deus santo! Quando ofendemos um ser santo, eterno, perfeito, cheio de glória, a punição (pena) de equivaler-se à ofensa, e essa punição será de âmbito eterno!
É exatamente a esse Deus descrito acima que temos ignorado e pecado descaradamente, sem levar em conta Sua glória e santidade excelsas. Trata-se de uma afronta e Deus não tolerará algo que ofenda Sua santidade!
Agora, é maravilhoso, pois ao sabermos em parte a dimensão da Sua santidade e glória – que são infinitas – também podemos ver a dimensão do Seu amor e graça, porque mesmo sendo tão santo e magnífico se revelou à mais indigna criatura: o homem caído.
Ó Deus, que Cristianismo estamos vivendo! Seu Nome está sendo escarnecido! Seus santuários profanados! Sua Lei distorcida! Seu espírito blasfemado! Vivemos em um mundo que ninguém te conhece! Por isso pecamos desenfreadamente contra Ti, Meu Deus! Sem mesmo termos a dimensão do tamanho desses pecados, pois não conhecemos a Ti nem Sua santidade. Ó Deus, nos perdoe, livre-nos da ignorância.  Pois por mais que tudo que o Senhor formou ou deixou seja belo, justo e bom, não se equivalem ao Seu amor, Sua justiça e Sua santidade, para a qual devemos viver, amar, e entregar totalmente nossas vida. Amém!
“Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (1Co 10.31).
Por: Pr. Paulo Junior
fonte: http://defesadoevangelho.com.br/newspost/deus-e-santo/